sexta-feira, 31 de março de 2017

NDCC Garcia D´Avila - G 29 / PWDV, Demandando Santos, 30/03/2017


Imagens da re-atracação do NDCC (Navio de Desembarque de Carros de Combate) "Garcia D´Avila" - G 29, demandando o Cais de Outririnhos, na Mortona, na tarde do dia 30/03/2017.


NDCC Garcia D´Avila demandando Santos na manha do dia 30/03/2017 - Lauro Frangetto

A embarcação havia fundeado na barra de Santos (Fundeadouro nr 1) na tarde do dia 29 e atracado na manha do dia 30, para embarque de convidados para demonstração de navegação do navio e retornou cerca de 15:00 h.


H i s t ó r i c o

O Navio de Desembarque de Carros de Combate Garcia D´Ávila - G 29, ex-RFA Sir Galahad - L 3005, é o terceiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Capitão-de-Fragata Garcia D'Avila Pires de Carvalho e Albuquerque, desaparecido no afundamento do Cruzador Bahia, que comandava em 1945. Foi construído pelo estaleiro Swan Hunter Shipbuilders, em Wellsend-on-Tyne, no Reino Unido, para substituir outra unidade de porte semelhante e com o mesmo nome que foi perdida na Guerra das Malvinas, em 1982. A sua construção foi ordenada em 6 de setembro de 1984, teve sua quilha batida em 12 de julho de 1985, foi lançado ao mar em 13 de dezembro de 1986, completou os testes de mar em 10 de julho de 1987 e foi incorporado a Frota Real Auxiliar da Marinha Real - Royal Fleet Auxiliary/Royal Navy em 7 de dezembro de 1987. Em 31 de agosto de 2006, deu baixa do serviço na Royal Fleet Auxiliary, em cerimônia realizada em Portsmouth. Em 26 de abril, foi anunciada a assinatura de uma Carta de Intenção dando inicio ao processo de aquisição do Sir Galahad pela Marinha do Brasil. No dia 4 de novembro de 2007, os componentes do GrAde viajaram para Portsmouth, juntamente com mais quarenta militares pertencentes ao Grupo de Recebimento CHARLIE, sendo recebidos na Base Naval HMS Nelson pelos grupos ALFA e BRAVO, que já se encontravam no Reino Unido desde setembro. O pessoal foi instalado em uma barca-alojamento, pois o navio ainda passava por diversas obras, incluindo a parte de habitabilidade. Além da barca, foram disponibilizados três contêineres com telefone e acesso à internet, que serviram como escritórios durante três meses. Devido a pendências, principalmente na parte de máquinas, o handover (data em que o navio passaria para a responsabilidade da MB) somente ocorreu no dia 5 de dezembro. Pela programação inicial, a cerimônia seria realizada no dia 13 de novembro, porém os atrasos fizeram com que essa data não fosse exeqüível. Alguns eventos programados foram prejudicados, tais como o intercâmbio do GrAde com o Flag Officer Sea Training (FOST), departamento responsável pelos adestramento e pelas inspeções nos navios da Marinha do Reino Unido. Em 4 de dezembro de 2007, foi realizada sua Mostra de Armamento, em cerimônia realizada na Base Naval de Portsmouth, Inglaterra, presidida pelo Representante Permanente Alterno do Brasil junto à Organização Marítima Internacional (IMO), Capitão-de-Mar-e-Guerra José Caetano de Oliveira Filho, e que contou com a presença do Comandante da Base, Comodoro David Steel, como representante da Royal Navy, em cumprimento a Portaria 294/NB/2007. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Paulo Cesar Mendes Biasoli.



Para saber mais sobre o navio:

http://www.naval.com.br/ngb/G/G091/G091.htm




C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 7.400 ton (padrão), 8.541 ton. (carregado), 8.861 ton. (grt) e 3.077 ton. (dwt).
Dimensões: 140.47 m de comprimento, 20.02 m de boca e 4.57 m de calado máximo.
Propulsão: Diesel; 2 motores diesel Mirrlees-Blackstone KMR9 Mk 3, gerando 13.310 bhp, acoplados a 2 eixos com hélices de passo controlavel Vickers. É equipado também com Bow Thrusters Vickers de 400hp (300kW).
Energia Elétrica: 4 geradores diesel de 540 Kw e 1 gerador diesel de 300 Kw.
Combustível: 1.260 toneladas.
Velocidade: cruzeiro de 14 nós e máxima de 18 nós.
Raio de Ação: 13.000 milhas náuticas à 15 nós.
Armamento: 2 
metralhadoras BMARC-Oerlikon GAM BO1 de 20mm em dois reparos singelos e 2 metralhadoras Browing .50 pol. (12,7 mm).
Sensores: 1 radar de navegação Kelvin-Hughes Type 1007, uma radar Racal-Decca 65625NA e um 65628NB de navegação; Sistema de Navegação Racal-Decca CANE; CME Racal Type 670; MAGE MEL UAA-1; 4 lançadores quádruplos de chaffs/flares DLE; e engodo rebocavel para torpedos Graseby Type 182.
Capacidade de Carga e Equipamentos: capacidade para transportar 3.340 toneladas; 1 Guindaste com capacidade para 25 toneladas a vante da superestrutura; dois guindastes com capacidade de 8.6 toneladas a vante; rampas na proa e na popa; um elevador tipo tesoura com capacidade para 20 toneladas, ligando o convés de viaturas ao convôo a meia nau; e dois guindastes com capacidade para 20 toneladas em trilhos no teto do convés de viaturas e pontões de desembarque Maxiflote transportados nas laterais.
Aeronaves: convés de vôo capaz de operar todos os helicópteros em serviço na MB.
Código Internacional de Chamada: PWDV
Tripulação: 49 homens, sendo 17 oficiais e 32 marítimos civis contratados. Na MB 150 homens.
Tropa Transportada: 340 homens, podendo transportar mais 133 homens em espaços públicos do navio e mais 64 homens sem beliches.
Obs: Características da época da baixa na RFA (RN). 





A embarcação estará aberta a visitação pública no domingo, dia 2 de 13:30 h às 17:30 h

















Fotos: Marcelo 'MO' Lopes e Roberto smera - 30/03/2017

NHi Sirius - H 21 / PWQO, Demandando o Cais de Outeirinhos, 30/03/2017


Após mais de 20 anos sem escalar Santos, o Navio Hidrográfico "Sirius" - H 21. subordinado ao DHN (Departamento de Hidrogafia e Navegação) da Marinha do Brasil demandou o cais de Outeirinhos, na Mortona na tarde do dia 30/03/2017.




A embarcação deverá permanecer em Santos até a manhã do dia 3 e estará aberto a visitação pública, jinto com o NDCC Gargia D´Avila - G 29, no domingo, dia 2.



C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 1.448 ton (padrão), 1.885 ton (carregado).
Dimensões: 77.90 m de comprimento, 12.03 m de boca e 3.70 m de calado.
Propulsão: dois motores diesel Villares B&W de 10 cilindros em V, com potência de 1.550 HP a 850 rpm, acoplados a 2 eixos com hélices de passo controlável de quatro pás com 2.0m de diâmetro e acionamento hidráulico.
Geração de energia: três grupos motores geradores auxiliares (MCA), com motores Cummins NTA 855G4 de 6 cilindros em linha, o que proporciona 250 KVA a 1800 rpm. Os geradores são de fabricação NEGRINI. O diesel gerador de emergência (DGE) é de fabricação NEGRINI (100KVA).
Capacidade de combustível: 350 toneladas.
Capacidade de aguada: 152 toneladas.
Velocidades: velocidade máxima de 14 nós; velocidade máxima mantida de 12 nós e velocidade de cruzeiro de 11 nós.
Raio de Ação: 12.000 minhas marítimas a 11 nós.
Armamento: nenhum.
Sensores: 2 radares de navegação, um Decca 1230 e um Furuno Mk 1942.
Equipamentos: dois ecobatímetros para Hidrografia: Simrad EA 500 (12, 38 e 200KHz) e Atlas Deso 25 (33 e 210KHz); um ecobatímetro Coester SQN-3V para Navegação; ecobatímetros portáteis ODOM Hydrotrac; duas lanchas hidrográficas; um guincho oceanográfico e uma sondareza.
Aeronaves: pouso de Esquilo UH-12/13 e Bell IH-6, VERTREP com helicópteros
do porte de até UH-14 e PICK-UP com helicópteros do porte de SH-3.
Código Internacional de Chamada: PWQO
Tripulação: 129 homens.
Observação: as características aqui apresentadas são do navio como se encontrava no inicio de 2006. Clique aqui para ver as características do navio antes do Período de Atualização e Modernização 1983-86.


Para ver / saber mais sobre o navio :

http://www.naval.com.br/ngb/S/S058/S058.htm


































Fotos: Lauro Frangetto Filho, Marcelo 'MO' Lopes e Roberto Smera - 30/03/2017